Hoje eu fui com Papito e Professor Pardal, meu irmão, no Rio Boat Show, babar naquelas lindas embarcações que eu (ainda) não posso comprar. Talvez se eu quebrar o Genivaldo, meu porquinho... ah, nem assim. Pardal ficou de me buscar de barco no cais de um shopping, e achei que este seria o momento mais chique do ano, então nem pensei duas vezes.
No começo estava legal, tirei meus tênis umas trocentas vezes pra entrar nas lanchas expostas nos stands, de onde eu não consegui roubar nem um copinho d'água, que pobreza. O cheiro de fibra foi entrando pelo nariz e entranhando no meu cérebro, fiquei doidona e me diverti muito. Aí a onda passou e tudo ficou uma chatice, principalmente porque meu querido irmão TINHA que parar em todos os stands. Todos. E perguntar muito, qualquer coisa, nem que fosse 'que horas são?'. E mexer em tudo também, porque curiosidade está no nosso DNA. Aí hermanito mexeu onde não devia, soltou uma mangueirinha de um motor e splash, me chapiscou toda de óleo preto. Como eu não vou amar um ser desses, né?
Ao chegar de volta no clube, o peste me colocou pra manobrar o barco. Não pilotar, eu disse ma-no-brar. Quem me conhece sabe que eu tenho dificuldade até pra manobrar carro, que para quando a gente pisa no freio. Barco não tem disso não, é que nem dirigir numa pista de gelatina. E se bater, nem adianta falar que do chão não passa, porque nesse caso o chão é agua e passa sim: afunda. Ai, medo. Menos mal que eu consegui. Assim que aproximou do cais, me joguei pra terra firme no maior estilo 'run for your life', que ridículo.
O saldo foi positivo, já que entramos todos de graça, Papito comprou um motor, eu não gastei um centavo furado e ainda tomei uma cerveja numa terça-feira. Vou dormir feliz. ^^
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Ainda no Boat Show, passei por um stand que vendia apetrechos pra windsurf. Lembrei de um certo alguém, sabe? Engraçado, o mesmo acontece quando vejo um violão. Que coisa!
A boa filha está na casa.
Há 3 anos
Um comentário:
Nossa! Foi divertido, em??
:D
Beijos
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