Saímos cedo pra Lapa, onde encontramos ZBUF e Alê. A idéia era entorpecer a mente com os
trocinhos amarelos alcoólicos, mas o bar não tinha suco de maracujá. Sem
mimimi, calibramos com cerveja e caipirinha e depois seguimos pro Rock & Blues, que tinha uma giga fila na porta. Bom que assim conhecemos a auto intitulada "melhor caipifruta da Lapa", e era boa mesmo.
Como na maioria das casas noturnas, aniversariantes ganhavam um drink de cortesia, e no site sugeriam um tal de "copo vazio". Fui ao bar e pedi um "copo vazio", e aí descobri que o troço não era pra iniciantes. Só era servido no balcão do último andar, que era maior, por causa do fogo (!!!). Me contentei com umas cervejotas nesse meio tempo, enquanto o resto da galera chegava.
Abre parênteses: (Resto da galera que não chegou nunca, vocês sabem o que têm mais que eu, né? Têm mais que se foder! Mas nada que umas cervejas sinceras não resolvam...)
Fecha parênteses.
O show cover do Smiths estava ainda melhor do que eu esperava, aí começou o Renato Russo cover. Juro que não dava um tostão furado pela banda, ainda mais quando soube que eles tocaram no Faustão (uau, hein...) e que o vocalista era super estereotipado. Mas sabem que foi legal? Nem tão legal quanto o maluco que chegou na gente falando "Po, desculpa me meter, mas eu vi vocês sendo apresentados à 10 minutos (jura, Pedro Bó?) e vocês já estão se pegando? Po, Como que faz isso?" Até agora não sei se o mole era pra mim ou pro Marcelo...
Aí finalmente chegou a hora do "copo vazio". Os caras encheram um copo com absinto e licor de menta, borrifaram álcool em volta e
vuuush, tacaram fogo. Depois, com um copo vazio (aí ele!) emborcado, polvilharam canela na chama, fazendo umas estrelinhas muito bonitinhas, e um vapor bi-zar-ro. Tomei o líquido e depois o vaporzinho de canela. Céus, que doideira, o negócio queima até a alma! O show ficou 300% melhor a partir daí, gritei "Faroeste Caboclo" do início ao fim, enquanto Namorado ria da minha cara.
Fecha-a-conta-passa-a-régua-beijofui, eu crente que dormiria pela Lapa mesmo, quando reparo que o caminho estava longo demais. Aquele Joselito que já rodou na blitz da Lei Seca achou bonito seguir pra terrinha... e por pouco não se fode de novo: passamos (incólumes) por uma blitz. Obrigada pelo presente de aniversário, Murphy!