Prafrentex.

Eu sou otimista. Muito e quase sempre. Tem que ser muito profissional em pessimismo pra me arrancar as esperanças.

Lady é uma Rottweiler de 4 meses que comeu uma quentinha - daquelas de alumínio - e esse quadro se misturou a uma gastroenterite sinistra. Gastroenterite é, na minha humilde experiência, a causa número 1 de óbitos em filhotes de cachorro. Lady seguia ladeira abaixo, ignorando a cacetada de medicação, vomitando soro e perdendo sangue pelas fezes. Não levantava mais e já não havia muito o que se fazer. Dr. Chefinho ligou pra "mãe" da Lady e mandou na lata o quão desfavorável era o prognóstico.

Dia seguinte, vai a família inteira visitar Lady, cada vez pior. Depois do choro, o "pai" dela abaixou, ficou um tempo falando com ela e amarrou uma fitinha no seu pé. Pediu que não tirássemos a fitinha por nada, e disse: "Amanhã ela estará melhor". No dia seguinte, Lady estava de pé, abanando o rabo e pedindo comida. Não vomitou mais, não teve diarréia e ainda tentou me morder quando fui tirar seu pratinho (vazio) do canil. Deve ter alta hoje.

Tá que eu sou meio cética, mas o cara conversou comigo sobre a importância da fé. Eu acredito na importância das boas vibrações. Na fitinha amarrada no pé da Lady estava escrito:

"Onde há vida, há esperança."

E não é?