Do Show.

Assim como no show do AC/DC, ficamos reféns dos táxis de Sumpólo. O taxista boa gente que nos levou até o estádio do Morumbi chegou a sugerir que, na volta, dividíssemos o carro com mais dois estranhos, pois seria difícil achar alguém que fizesse a corrida por menos de 40 dinheiros. Detalhe que a ida custou, pelo taxímetro, 15 reais.

Namolito e eu ficamos fazendo figuração, tomando uma cerveja do lado de fora, observando toda sorte de gente estronha que passava, os camelôs correndo do rapa, esperando o show do Sepultura acabar... Nunca vi tanto cabeludo junto na minha vida.

O show foi foda. Adorei, adorei, pulei e esperei as músicas que todo mundo conhece pra cantar junto. Pois é, nunca disse que era mega fã, fui mais de farra. Faltou Unforgiven, eles fecharam com uma música do Queen (ieeeiiii!!) que eu não conhecia (...), mas super valeu a pena, e nothing else matters, nem a maresia siniiiiistra que rolava enquanto eu super queria um caretinha. Tudum-pá.

Na saída bateu aquela larica, então paramos na tia do rótidógui-preinsado-com-purê. Catando um táxi com outros desafortunados, aconteceu exatamente o que previu o chofer da ida: extorsão. Tá que era tarde da noite, que o trânsito era um caos, mas daí a desligar o taxímetro e virar bandido é dose, né? Não quer ir pela lei, fica em casa vendo Corujão. Já altinha e para pavor do Namolito, comecei a andar entre os carros, parando todos os táxis. Quando um pediu 60 reais pra nos levar logo ali, perguntei "você sabe que isso é crime, né?". O puto acelerou e eu taquei o resto do meu rótidógui na mala do carro. Até me arrependi depois, porque tava bem gostoso.

Enfim, achamos um trabalhador honesto que nos levou pra casa por módicas 17 merrecas. Bandeira 2 do taxímetro. :)