sábado, 19 de setembro de 2009

Rapsódia boêmia.

O problema de ter alguma consciência e sair de táxi pra poder tomar uma cerveja é que a cerveja vira cervejasss e drinks. Nem vesti as famosas pantufinhas de jaca, mas agora estou com uma dorzinha de cabeça bem chata.

Depois do show, que foi beeeem legal apesar do Saloon ser um cubículo, decidimos que 1h da manhã era muito cedo pra voltar pra casa. Então seguimos pro Salvação pra tomar a saideira. A pé. Visualizem: duas loiras de vestido tchuqui-tchuqui andando fofoléticas pelas ruas semi-desertas (tem hífen?) de Botafogo. Só dava pra ouvir os potoques dos scarpins batendo no chão. Um dia essa Mais Loira ainda me mete numa fria...

Sentadinhas e felizes, ainda aturamos os bêbados cantores da mesa ao lado. Depois apareceram um paulista e um mineiro pra dizer que éramos lindas (obrigada, obrigada, são seus olhos) e perguntar se a Casa da Matriz era legal. Aí abre parênteses.

(Eu sou muito a favor da gentileza. Não sou bobinha de achar que toooodo cara que se aproxima está, necessariamente, querendo muito me pegar. Os caras foram simpáticos, nos elogiaram, e vamos combinar: eram de fora do Rio e queriam saber o que se faz de bom nesta cidade maravilhosa. Não custava ser simpática de volta. Não é dar mole, né? Ah, mas pra ML custava, hehe. Acho que essa Joselita sádica super se diverte desdenhando os outros. E eu super me divirto com o ar blasé da moça. Fecha parênteses.)

Depois da saideira, fomos pra casa dela e ploft, capotamos. Claro que acordei atrasada pro trabalho hoje. Claro. Mas aí que a melhor vaga da rua estava guardada pra mim. Que feliz.

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E hoje, qual a boa? :)

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