A quinta-feira.

Metade da graça de ficar num hostel é a quantidade de loucos de pedra que surgem. A outra metade é que sempre tem coisas legais pra fazer.

Na 5a, a galera ia num show cover do Pink Floyd. Pink Floyd é tudo de bom, mas é possivelmente a banda menos sing-along que conheço. Enfim, estava tudo certo, todos prontos, até que surgiu a oportunidade de ajudar numa matéria da VIP, sobre mulheres outsiders nas baladas paulistas.

Esperamos o repórter terminar a entrevista com Evita e aí já era mais de 1 da manhã. Como o show do Pink Floyd já devia estar acabando e os caras da revista tinham que ir num tal lugar, acompanhamos. Principalmente porque ganhamos cortesias, e de graça rola até injeção na testa.

Pena que era uma balada 'samba-rock', sei lá que porra é essa, mas comigo nem tem tempo ruim, então aproveitemos.

Foi bem divertido, me fiz de gringa pra afastar gente chata e ainda ganhei carona na viatura da Abril. Na boa, aceitava frete até de carroça, já que da balada até o hostel era ladeira acima, e poucos santos ajudam com isso. Ainda mais se você está de salto, altinha e com uma calça arroxada.

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Hoje foi dia de gato na Clínica, nossa, foram muitos felinos. Depois tentei ir de novo no shopping com Dona Gigi e Dra. Gateira. Me perdi, óbvio, mas me achei e foi bem legal. Triste foi o trânsito pra voltar pra Vila, é mais ou menos como o trânsito pra chegar na Lapa numa sexta à noite.

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Meu coração se divide. É muita saudade do Rio, mas estou mega power blaster apaixonada por Sumpólo. Céus, quero um trem bala pra viver pra lá e pra cá, já que de carro demora muito e de avião, nem fodendo.