Domingo.

Hoje acordei com uma sensação muito esquisita. Meio inquieta, cabeça fervendo idéias e um cheiro de café magnífico. Levantei e recebi a triste notícia que a família almoçaria fora. Tsc. Não aguento mais almoçar fora, quero comidinha caseira, po! Mas foi legal. Fomos numa Cantina Italiana aqui perto que eu adooooro. Depois assistimos a um filme muito bom, mas bem indigesto.

Katyn é um filme polonês do diretor Andrzej Wajda sobre um massacre de oficiais poloneses ocorrido no começo da 2a Guerra, num campo de concentração nazista mas por ordem do poder comunista. É um soco no estômago não só pra mim, que tive um 'avôdrasto' judeu polonês que fugiu da guerra, mas pra qualquer pessoa que tenha um coração. Nem que seja de pedra. Depois assisti a outro DVD, que foi presente. Tsc, não derrubei uma só lágrima em Katyn, mas vendo o outro, de música... *shuif*.

Esse meu coraçãozinho de pedra é muito estronho mesmo. Outro dia no mercado, em Sampa, chorei fazendo compras ao desistir de levar uma bandeja de 6 iogurtes porque só tinha mais um dia de café da manhã. Engraçado como empurrar um carrinho de supermercado soluçando pode ser tão desconfortável de se ver pras pessoas normais.

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Gravidinha sumiu, acho que agora só a vejo depois de devidamente fragmentada em mulher, bebê e (ugh!) placenta.

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Aproveitando pra fazer o balanço do fim de semana: sexta de despedidas, sábado de despedidas e domingo de bem vinda, nova vida!