domingo, 19 de julho de 2009

O Domingo, o filme, os riscos e o balanço.

Domingo é dia de balanço, mas eu ando meio sem saber o que dizer. To meio jururu, acabei de voltar do cinema. Assisti 'A mulher invisível', comédia que fez a Pequena chorar e me deixou deveras pensativa. Especialmente depois da pérola que o bot-astrólogo do orkut me deu hoje: Se você nunca sentiu medo, vergonha ou dor, é porque nunca correu riscos.

Sexta-feira eu chutei o balde, botei o capacete e uma blusa compridinha pra não pagar cofrinho e encarei a estrada sobre duas rodas. Eu morria de medo de moto desde que meu irmão Pardal quase virou purê num acidente, mas quer saber? Por diversas vezes na estrada, tive vontade de abrir os braços e sentir que estava voando. Logo eu, que podia jurar que morro de medo de voar. Acho até que vou na aba da Pequena, ir pra Joaçaba e voar de parapente.

Sábado foi a correria que já bloguei, e hoje... hoje eu recebi um mail. E agora eu não sei o que dizer, nem o que pensar. Mas aí eu arrisco até a dar conselhos. Arrisquem, pessoas. Se joguem, caiam e quebrem a cara, depois levantem e se ajeitem pra se jogar de novo, enquanto há tempo. Por mais Pollyanna que eu seja, sinto medo, vergonha e dor. Porque eu gosto muito de correr riscos, e acredito que c'est la vie. Mas a graça é saber tirar boas lições disso. Pra mim a principal é: quem não arrisca, não petisca. E ninguém precisa ter vergonha de se arrepender, a todos é permitido mudar de idéia.

Por exemplo, este post não deixa de ser um risco. Mas querem saber? Que se foda. Eu não jogo, eu me jogo! E garanto: é bom pra caralho. ^^

Um comentário:

Suiany em transe disse...

Certíssima, amiga!

Como eu sempre digo: a vida é sua!

Viva! Permita-se!
Arriscar e correr atrás, é uma maravilha!

Quebrar a cara?? Ah, normal! Depois tudo fica bem de novo!!

Beijosss