quinta-feira, 9 de abril de 2009

Vai um peixe aí?

Hoje eu dei uma de boa filha. Levei mamãe, a que não dirige, no mercado de peixe. O Mercado São Pedro é tipo um ponto turístico de Nikiti City, que nem a Pedra do Índio e o museu do disco voador. É uma galeria enooooooooooooorme cheia de banquinhas que vendem todo o tipo de frutos do mar fresquinhos (há controvérsias). Mais Loira e sua mamis são clientes assíduas de lá.

Pois bem, lá vamos nós atrás do Congro Rosa, que tinha sumido do mercado, segundo mamãe. Nós e a torcida do Flamengo, já que a Páscoa se aproxima e todo mundo cisma que precisa comer um peixe. O lugar, além de feder a peixe, tava lotaaaado, que sonho. Paramos o carro num estacionamento clandestino por dérreau, aliás, parece que os flanelas tabelaram o preço do achaque. Fui dar uma de engraçadinha, o marmanjo riu na minha cara, aí eu lembrei que tava no papitomóvel, lata muito mais novinha que meu Tumati. Paga os dérreau e não discute, menina!

Fomos na banca que mamis sempre vai, a do seu Gino, italiano buona gente que mora numa cobertura aqui perto (vender peixe dá dinheiro, gente!). Lá tinha o tal do Congro Rosa. Como o Seu Gino sabia que mami tava atrás desse peixe há meses, o italiano decidiu vender 20kg - eu disse VINTE QUILOS - de peixe pra gente. A 22 reais o quilo. E não reclame, leve seu peixe e Feliz Páscoa, Dona Chata-Mãe! Por isso que o homem pode bancar uma cobertura na região mais pop de Nikiti, ele empurra o peixe e os clientes ainda ficam satisfeitos.

Agora que temos um estoque de mais ou menos 6 meses de Congro Rosa, eu descobri porque o bichinho tinha sumido do mercado: está em risco de extinção. E a culpa deve ser toda da minha mãe, exagerada.

Um comentário:

Suiany em transe disse...

Pouco sabido esse peixeiro, né?

Nossa!
Como sua mãe é exagerada!

:P