O fim de semana.

Comecei com pé esquerdo, porque né, é agosto. Agosto não vai muito com meus cornos. Pintei as unhas de vermelho escarlate e fui buscar Mundinho sábado de manhã no mecânico. Saí de lá e ele estava... estranho. Não sei bem como, mas tinha algo estranho. Parei no Namolito e, quando fui ligá-lo de novo, não conseguia tirar a marcha do "P". Voltei no mecânico, que me enrolou e disse que começou naquele dia, bla bla, mas né, então não me deixa sair da oficina sem me avisar da cagada que você fez, seu palhaço! Larguei Mundinho na oficina, espumei, chorei, chutei parede.

Segui pras lojas comprar meia-calça e trocar meu peep toe. Só voltei pra casa às 3 e meia, o que me deixava com 2 horas pra almoçar, tomar banho, virar gente e me montar pro casório. Claro que atrasei. Claro que não fiz o cabelo-podrinho que queria ter feito. A make ficou fuóda, e até que o cabelo, entupido de mousse pra dar volume, não me desagradou. Não achei minha bolsinha na hora de sair, o que me estressou um cadinho (mentira, estressou muito, ando muito estressada, ai ai ai). E bufei mais um tanto porque esqueci a camera. Queria me eternizar linda e vitaminada, agora vou ter que esperar cunhada passar as fotos oficiais.

A cerimônia foi linda, a noiva estava fantástica, mas o prêmio de melhor conjunto da obra ficou pro pajem filhote do Namolito. Imaginem uma criança de 2 anos que já é linda, vestindo terno e gravata e uma chupeta verde. Na entrada dele, rolou um super "Ooooohhhhh" coletivo. Aí veio o garçom Artur com seus proseccos. Muito prosecco. Dei PT e fui tirar cochilinho no pufe. Fui acordada pelo povo do Cerimonial, queriam levar meu pufe/cama porque a festa tinha acabado.

Preciso dizer que passei o domingo dormindo, bebendo água e repetindo "ai ai ai proseco nunca mais!"?