Depois que voltei do Sul, passei um tempo fazendo estágio no sul de Minas. Era uma mini cidade de uns 3000 habitantes (a maioria vacas bovinas) a 40km de Juiz de Fora, com dois botecos - o do Baiano e o da Baiana, vejam que criativo - e se chamava Coronel Pacheco.
Fiquei meio morando, meio acampada na EMBRAPA, mais uma vez com Mais Loira, meu toddynho companheiro de aventuras. Como eram só 200 e poucos quilômetros do Rio, ia e voltava com certa frequência. Já estava craque em subir e descer a serra de Petrópolis, e reparem que Tumati é 1.0, mas eu subia passando toooodo mundo. Muito piloto.
Só que assim que passava a Casa do Alemão (no alto da serra, tipo o meio do percurso), o carro começava a perder potência, o giro caía, como se estivesse bem cansado. Aí eu entrava em pânico, parava no acostamento, chorava um cadinho, gritava pros céus "Por que? POR QUE???" e depois religava o carro e seguia tranquila.
"Ah, isso é bobina". Eu trocava a bobina e nada. "Ah, é rebimboca da parafuseta". Consertava, e nada. Só fui descobrir uns 5 meses depois que era a bomba de gasolina, aquela responsável por jogar combustível no motor, que estava (bem) avariada. Lembro que na época o mecânico estava abismado como podia o carro continuar andando daquele jeito. A resposta é simples: ignorância é uma bênção e Papai do Céu protege mesmo os incautos.
A boa filha está na casa.
Há 3 anos
Um comentário:
Tu tem mais sorte que juizo heim??? ;) rsrrsrs
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