quinta-feira, 29 de abril de 2010

As aventuras do Tumati (4)

Depois que voltei do Sul, passei um tempo fazendo estágio no sul de Minas. Era uma mini cidade de uns 3000 habitantes (a maioria vacas bovinas) a 40km de Juiz de Fora, com dois botecos - o do Baiano e o da Baiana, vejam que criativo - e se chamava Coronel Pacheco.

Fiquei meio morando, meio acampada na EMBRAPA, mais uma vez com Mais Loira, meu toddynho companheiro de aventuras. Como eram 200 e poucos quilômetros do Rio, ia e voltava com certa frequência. Já estava craque em subir e descer a serra de Petrópolis, e reparem que Tumati é 1.0, mas eu subia passando toooodo mundo. Muito piloto.

Só que assim que passava a Casa do Alemão (no alto da serra, tipo o meio do percurso), o carro começava a perder potência, o giro caía, como se estivesse bem cansado. Aí eu entrava em pânico, parava no acostamento, chorava um cadinho, gritava pros céus "Por que? POR QUE???" e depois religava o carro e seguia tranquila.

"Ah, isso é bobina". Eu trocava a bobina e nada. "Ah, é rebimboca da parafuseta". Consertava, e nada. Só fui descobrir uns 5 meses depois que era a bomba de gasolina, aquela responsável por jogar combustível no motor, que estava (bem) avariada. Lembro que na época o mecânico estava abismado como podia o carro continuar andando daquele jeito. A resposta é simples: ignorância é uma bênção e Papai do Céu protege mesmo os incautos.

Um comentário:

***GrAzI disse...

Tu tem mais sorte que juizo heim??? ;) rsrrsrs