Celebration.

Por causa da chuva de ontem, Namolito e eu desistimos da Lapa, que consegue ser mais Veneza que a terrinha. Então ficamos por aqui. A idéia era tomar umas cervejas diferentes e comer uma tapioca com camarão no Noi (barzinho metido à besta em São Francisco), mas a fila desanimou. Sabem como é, se eu saio pra me divertir, não quero ficar que nem um dois de paus esperando a boa vontade de aceitarem meu dinheiro. Então seguimos pra outro bar, e aí veio o equívoco.

Paramos no Velho Armazém, restaurante de comida alemã. Tinha um buffetzinho de petiscos bem interessante, apesar da cara de lugar falido. Ficamos no chopp, belisquetes e blablabla, e nos mandamos.

Eu já dormia havia mais de hora quando acordei com uma borboleta irritante no estômago e uma dor de suar frio. Mal deu tempo de catar o chinelo do Namolito e correr pro banheiro descomer o petisco*, e por lá fiquei desidratando. Era óbvio e ululante que algo estava fora da ordem com os camarões frios que quaravam numa bandeja pelas últimas, sei lá, 4 horas. Eu comi, Namolito não. Eu passei a noite como uma rosa, plantada no vaso, Namolito não. Junta lé com cré, e voilà, cuspi com gosto no dia do aniversário do Cuspindo. Auspicioso!

A parte boa é que acordei nova, sem dor, sem mal estar, e - o melhor! - sem barriga (quase). E passei o dia sendo mimada pelo meu mocinho. E ainda ganhei história pra contar.

*"Descomer o petisco" é marca (registrada?) da Dona Lô.

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Melhor que isso só saber que não, eu não perdi o show do Guns. Rá!