Outro dia mesmo estava eu
resmungando contra a mulherada sem foco que dá piti em cima da pobre sucessora. E também disse que achava esse um super defeito feminino, já que homens não ficam de ataque de pelanca com o atual da ex. Haha, super equivoquei-me!
Saiu ontem no
G1 (li hoje no Globo) uma nota sobre a sentença de um juiz, aqui no Rio, sobre o caso de um marido traído que processou o amante da mulher. Nem vou contar a história, leiam
aqui. Não concordei em nada (quase) que o juiz (joselitaaaaaaço!) falou, mas o que me deixa passada nisso tudo é que, pra mim,
a história só tem um inocente: o amante. Calma que eu explico.
Tá que a mulher, independente do motivo, é a primeira errada. Já diz o ditado:
os incomodados que se mudem, então antes de catar cacho por aí, resolva-se com seu marido, até então, inocente (mesmo que tenha destratado a mulher, pra mim é inocente). E falo isso com propriedade, já traí e já vi a merda (e o monte dor de cabeça e assunto pra terapia) que isso dá. Mas voltando ao caso, o erro do
corno marido, que é
puliça, foi ameaçar logo quem? O amante da sua senhora! O amante, temendo por sua integridade física, reportou o sujeito à corregedoria da PF, e o marido traído virou motivo de chacota no trabalho. Em vez de deixar a poeira baixar, cometeu seu erro número dois: processou o ameaçado amante. E tomou uma bela - mentira, foi bem feia - carraspana do juiz.
A meu ver, a parte mais torta da história é, sem dúvida, a dona serelepe. Mas seu marido não se ligou que
quem devia fidelidade a ele era sua esposa, e não o amante dela. Se não fosse esse amante, seria outro, seria o padeiro, um colega de trabalho, um garoto de programa, mas de qualquer forma seria a mulher do cara a outra ponta do triângulo. Essa postura de tirar o sofá da sala e aceitar a moça de volta, logo perdoar o episódio, não combina nada nada com um processo por ofensa à honra contra o mancebo. Tanto que o juiz julgou improcedente e mandou arquivar o caso.
Apesar das palavras cretinas na sentença, super concordei com o juiz.
