terça-feira, 31 de maio de 2011

Breve update - final feliz

Mundinho, meu carro, já se encontra são e salvo na garagem. Depois conto a história toda. :)

Pra eu não usar a desculpa da falta de assunto... (parte 1)

Roubaram meu carro.

Um filhodaputa arrombado se chegou, "me dá a chave, não grita", encostou a pistola na minha barriga e virou um feliz proprietário de um Fit automático cheio de lixo dentro.

Enquanto isso eu gritava, tremia, babava, sapateava e blasfemava feito uma pomba gira cheia de pó de mico no corpo, ali, fazendo vergonha no meio da rua. Muitos transeuntes foram solidários, inclusive a moça gentil que quase me afogou numa garrafa d`água. Tadinha, mas é que eu sacodia muito de nervosa, engasguei.

Por pouco esse broxa do pau pequeno não levou junto meu ultrassom. Aliás, por pouco não levou minha bolsa e meu notebook, que estavam ali dando sopa enquanto eu, burramente, não soltava a chave. Tentei negociar, né, mas só até sentir a pistola.

(continua...)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ganhei o dia.

Deve ter mais ou menos 1 ano que atendi um gato chamado ruivinho chamado Coraggio. Lembro bem quando ele chegou na clínica mega desidratado, prostrado, com gastroenterite hemorrágica severa por causa de medicamento. Medicamento este prescrito por um vitirinário que o operara dias antes. Lembro até da dose do antiinflamatório, que era tipo 10 vezes a recomendada. Tenso.

Acompanhei o Coraggio até sua melhora, que levou mais de mês. Aí o tempo passou, saí da Clínica, vida que segue. Agora há pouco tocou meu celular, era o pai do Coraggio, Francisco, me dando notícias e pedindo que eu fosse vê-lo. Quando contei que não clinicava mais lá, ele disse "puxa, queria que a senhora (etaporra!) fosse a Veterinária do Coraggio, assim, pra toda a vida dele..."

Tirando a parte do "senhora", me comovi toda. Sério, pode não pagar as contas, mas ouvir que você salvou a vida do filhinho de alguém é muito bom. A melhor parte.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Notinha.

Hoje me dei conta que minhas unhas da mão se encontram mais compridas que largas. E já consigo fazer feridas ao coçar picadas de mosquito. Que feliz!

Sem mais.

sábado, 21 de maio de 2011

Você fura fila?

Fila de banco moderna é outra coisa. Não ficamos mais em pé, um atrás do outro, andando a passinhos de tartaruga enquanto não chega nossa vez; hoje, pega-se uma senha e senta-se. Simples, prático e bem menos desconfortável.

O mal da fila muderna são seus usuários, que não entendem que se deve pegar uma e apenas uma senha. Aí o cliente que apertou duas vezes o botão espera o banco encher pra fazer a suposta caridade de dar um dos números pra outra pessoa. Que, claro, aceita. Quem vai esperar chegar o seu 217 se uma boa alma ofereceu o 183? Mas isso, minha gente, é furar fila. Você ser atendido antes de outra pessoa que chegou primeiro e está aguardando há mais tempo, é furar fila. Não interessa se a pessoa abdicou do lugar em seu favor. O justo, neste caso, é ignorar o número e TODOS serão atendidos mais rápido.

Esta semana fui ao banco fazer não-sei-o-quê. Peguei o nº 128 e sentei. Estava no noventa e poucos, o banco nem estava muito cheio. Vira pra mim uma senhora e "filha, toma esse aqui", e me deu o 111. Nem gastei saliva, guardei no bolso, agradeci e continuei esperando o 128. Aí ela ofereceu outro, o 115, pra jovem senhora do 129. A bondosa distribuidora de senhas em questão também pegou senha da fila preferencial, mesmo não estando grávida, mesmo tendo claramente menos de 60 anos, mesmo não tendo nenhuma deficiência aparente. Vai ver que ela pensa que deficiência de caráter também a beneficia com a fila preferencial. Mas que seja, se o caixa atende, não é problema meu. A 129, essa sim, era.

Levantei e parei do lado da 129. Olhei nos olhos e "com lincença, boa tarde! Percebi que a senhora também ganhou uma senha, certo? Então, aquela senhora também me deu esta, a 111, só que se a gente usar essas senhas, nós estaremos furando fila, na frente de todas essas outras pessoas que chegaram antes de nós. E isso é feio, né? Eu não vou usar a minha, sugiro que a senhora faça o mesmo, mas vai da sua consciência!". Ela sorriu amarelo, sem graça, e eu me sentei. Quando chamaram o 115, a sujeitinha foi ao caixa. Olhei firme pra ela, que deu umas olhadas pra trás, meio incomodada, sabem? Quando ela passou por mim depois de ser atendida, mal conseguia desviar o olhar. Certeza que ela me ouviu dizer "bela consciência!". Fui atendida 12 minutos depois. E, sinceramente, espero que ela tenha perdido mais de 12 minutos pensando no que fez, mas meu pai jura que ela deve só ter rido por dentro e pensado "ha, ha, otária! Eu que sou espertona, lá lá lá".

Tá, caguei pra ela. Mas pra vocês, meus amigos, eu não cago. Então gostaria muito de saber: o que vocês fazem quando ganham uma senha de outro no banco?

Ah, só pra fechar. A ignorante passou na frente de uma moça visivelmente doente, que esperava a vez com sua filhinha, que estava impaciente perguntando "falta muito, mamãe?". Cortou meu coração.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Tudo errado.

Eu bem ia reclamar do blogger, que ficou fora do ar e não me deixou postar antes, mas só reparei nisso logo antes de voltar ao ar, ou seja, eu to cagando pra isso aqui.

Tá, não to cagando, cagando meeeeesmo, eu gosto daqui, continuo relacionando situações com posts e classificando eventos em blogáveis e não-blogáveis, mas tá faltando ânimo, tempo, disposição e sempre que rola uma horinha de ócio, prefiro me dedicar a uma partida de sudoku ou paciência. Saudade de quando eu precisava daqui. Sério, me dava coceira passar mais de 24h sem cuspir. Parece que to sem saliva...

É tanto trânsito, tanto aborrecimento, tanta gentinha insuportável cruzando meu caminho, tipo uma vereadora-esposa-de-deputado que baixou lá no trabalho desestabiliando o ambiente com grosserias, arrogância, berros ao telefone e carteirada, vê se pode. E eu só pensava em dar uns sopapos naquela cara esticada e botocada com o dinheiro do contribuinte. Ou aquela outra que me aporrinha nas piores horas com suas intransigência e insatisfação crônica, ou ainda "amigos" que somem e só lembram de mim quando há outras intenções que não matar saudade. Pior que tenho quase certeza que fui contaminada. To grossa, arrogante, intransigente, insatisfeita e refazendo um network que só me beneficie. Ou então sempre fui assim e, por isso, atraí essa merda toda. Vai saber...

E pra foder a porra toda, amanhã tem São Paulo de novo. Só que desta vez eu nem queria ir.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Feliz, curada e tudo de bom!

Essa semana tive um puta resfriado. Fiquei mega zuada segunda, praticamente inválida terça e hoje acordei como nova. Felicidade é poder deitar sem sentir aqueeeeela congestão nasal.

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Hoje tive agenda cheia e vários encaixes. Felicidade também é ganhar dindim.

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Aprendi que quando você é legal com o trânsito, o trânsito é legal com você. Agora só irrito rabugentos que andam atrás de mim, já que meu novo lema é dar passagem pra todo e qualquer carro que quiser entrar na minha frente. Eu dou uma freadinha, piscadinha de farol e uns 80% agradecem, mas nem precisava, já que fico toda orgulhosa de mim, tipo quando como salada. Felicidade é sentir-se uma pessoa melhor.

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E aí, o que vocês fizeram de bom hoje? :)